Por Arthur Minoves
Analista de Sucesso do Talento, na Rock Content.
Publicado em 12/02/2020. | Atualizado em 10/06/2020
Se um blog post fosse uma construção, o link building seria o seu alicerce. Afinal, as linkagens sustentam o texto, dando segurança para a persona percorrer a sua jornada de aprendizado.
Para construir conteúdos cada vez mais sólidos em seus projetos, um redator web deve ficar atento a algumas boas práticas no uso de link building. Pensando nisso, preparamos este conteúdo para você. Veja nossas dicas sobre a quantidade ideal de linkagens e as especificidades para cada tipo conteúdo, além de orientações sobre como fazer links externos e evitar clickbaits!
E aí, quer aperfeiçoar as suas técnicas de link building nos próximos textos que produzir? Então continue lendo este post!
Para garantir uma experiência positiva à sua persona, é fundamental dosar bem a quantidade de linkagens ao longo do conteúdo. É interessante distribuir os links de maneira equilibrada, sempre que possível, de modo que eles não fiquem concentrados em apenas uma porção do artigo.
O ideal é seguir a proporção mínima de 3 links a cada 500 palavras. Por exemplo, seguindo essa lógica, os posts de 1.000 palavras devem ter 6 links e os de 1.500 e 2.000 precisam ter 9 e 12 links, respectivamente.
Não entra na conta a linkagem utilizada em um eventual CTA. O call to action introduzido no desfecho do texto será “contado” à parte, visto que o seu propósito é instigar uma ação ainda mais específica no leitor.
Garantir uma boa leitura para a sua persona é algo fundamental em uma estratégia de Marketing de Conteúdo — e a forma como trabalhamos com link building influencia decisivamente nessa experiência! Por isso, os hiperlinks precisam surgir de maneira natural ao longo dos textos.
Afaste-se da estratégia de clickbaits, evitando realizar linkagens em sentenças como “clique aqui”, “veja” e “confira”. Aposte, portanto, na fluidez das suas construções.
É o caso de, em vez de escrever “É importante desenvolver um CTA (confira mais exemplos clicando aqui) atrativo para o seu leitor”, optar por uma construção menos imperativa no seu link building, priorizando a sutileza na comunicação:
“É importante construir um CTA que seja mais atrativo para o seu leitor.”
Dessa forma, você também afasta o seu conteúdo de uma abordagem excessivamente publicitária, reforçando o caráter instrutivo do texto e mantendo-o fiel aos princípios do Inbound Marketing.
Quando um blog ainda não apresenta uma quantidade relativamente suficiente de conteúdos publicados para realizar linkagens internas, vale a pena inserir links externos para tornar os textos dinâmicos e garantir que o seu leitor consuma outras informações relevantes.
Nessas situações, você pode linkar para portais de notícia neutros — e/ou que são referência no assunto — ou para sites e blogs parceiros do seu projeto. Mas atenção: evite relacionar conteúdos de eventuais concorrentes do seu cliente.
Fazer uso de pesquisas e dados estatísticos é uma boa prática para quem deseja embasar os argumentos e transmitir informações precisas. Ao adotar essa estratégia, no entanto, é interessante seguir alguns passos para otimizar a experiência de leitura.
O primeiro é, ao apresentar essas informações, linkar para a fonte original dos dados — ou seja: a publicação responsável por realizar a pesquisa citada .
Caso não seja possível encontrar esse link “primordial”, ou o estudo esteja disponível apenas em um PDF isolado, por exemplo, a segunda opção é, novamente, linkar para um site de referência no assunto que seja “neutro” em relação ao seu projeto e tenha reproduzido aquelas estatísticas.
Não é recomendável linkar para pesquisas realizadas ou citadas por eventuais concorrentes, exceto se houver alguma orientação prévia do seu cliente nesse sentido. Afinal, ao referenciar um competidor de mercado, a tendência é que o conteúdo dele seja fortalecido em detrimento do seu.
A forma de apresentar os dados no seu texto sofrerá variações de acordo com questões estilísticas, mas vale a pena ressaltar alguns pontos centrais, como o nome da pesquisa e a entidade responsável por ela. Além disso, cabe ao redator utilizar informações atualizadas para que o seu texto não fique datado.
Este exemplo é uma boa referência para você seguir, com liberdade:
Há situações em que é necessário fazer alusão a leis ou normas técnicas para fundamentar os argumentos e justificar determinadas orientações transmitidas ao leitor. Em casos assim, novamente, deve-se inserir um link externo para aquela legislação, especificando a origem da informação contemplada.
A citação pode ser feita, portanto, de maneira direta ou indireta. No primeiro caso, é obrigatório utilizar aspas para destacar o trecho que você retirou, na íntegra, da sua fonte. Já no segundo, pode-se abrir mão do sinal gráfico, visto que as ideias não serão reproduzidas na íntegra.
Em ambas as situações, todavia, a exigência é, novamente, especificar de forma nítida que aquelas ideias não são de sua autoria, visto que remetem a uma lei ou norma.
Confira estes exemplos:
Conforme você deve ter reparado, é interessante, além da inserção do link externo, contextualizar a sua informação de modo completo, especificando o nome da lei, a data da sua publicação, o artigo específico em que você encontrou o trecho etc.
Lembre-se disto: caso suas citações não sejam referenciadas, o conteúdo pode ser enquadrado em um caso de plágio.
As orientações citadas até agora são aplicáveis, sobretudo, quando falamos em posts, que normalmente representam o grosso das publicações de um blog. Outros materiais, como e-books e infográficos, apresentam algumas particularidades em relação ao link building. Confira!
Os e-books são produzidos em formato PDF. Então, quando inserimos links no texto, esse conteúdo abre apenas em uma nova janela, “retirando” a persona da leitura atual. Por isso, a recomendação é que as linkagens nesse tipo de material sejam utilizadas com parcimônia.
Ou seja: durante a redação de e-books, é aconselhável inserir links apenas em casos em que for extremamente necessário, como citação de pesquisas, leis, normas etc. Afinal, é obrigatório mencionar corretamente essas informações para garantir credibilidade ao conteúdo e correr pra longe do temido plágio.
Em infográficos, caso você insira linkagens por meio da estratégia de link building usando o editor de texto, a tendência é que, posteriormente, elas não abram. Isso acontece porque esses materiais costumam ser publicados em formato de imagem, como JPEG ou PNG.
Ou seja: ao escrever o texto que será utilizado no infográfico, não é necessário relacionar conteúdos em formato de link building, mas você pode encaminhar, no editor de texto, por exemplo, urls de fontes utilizadas em casos de pesquisas. Dessa forma, o seu cliente terá meios para especificar essas referências na postagem feita no blog, caso ache necessário.
Algumas dessas boas práticas de link building podem variar, dependendo do projeto que o redator web integrar. A recomendação é sempre ficar de olho nas estratégias dos seus clientes para entender não só como fazer a ligação entre conteúdos, mas também como se conectar adequadamente às expectativas em cada demanda.
E se você deseja compreender melhor como se relacionar com clientes e também outros parceiros nos fluxos de produção de conteúdo web, confira o guia de relacionamento e comunicação para freelancers da Rock Content!
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