Por Amanda Gusmão
Amante do homeoffice, geek old school e mãe de dois pequenos padawans.
Publicado em 30/11/2018. | Atualizado em 09/01/2019
O que o futuro separa para os produtores de conteúdo? Confira aqui quais são as nossas expectativas para o mercado!
Pense bem. Nenhum profissional precisou de passaporte para entrar no mundo digital, todos foram engolidos sem nem perceber. Ou seja, é impossível não concordar com o Renato Russo e dizer que o que aconteceu ainda está por vir e o futuro não é mais como era antigamente.
Deu um nó nas ideias por aí? Calma, ainda estamos falando do futuro da produção de conteúdo.
Mas, em vez de enxergar essas mudanças no amanhã bem distante, elas estão bem aí no seu quintal, ou melhor, na sua web — e no smartphone, na televisão e em qualquer outro mecanismo que te conecte com o resto do mundo para influenciar e ser influenciado.
Alguns anos atrás, quando muitos adolescentes faziam rodinhas de violão para cantar Renato Russo e pediam para tocar Raul Seixas no final da festa, a escolha de uma carreira parecia ser mais simples — ainda que elas fossem mais ou menos promissoras, as chances de elas deixarem de existir eram pequenas.
Mas, e agora? Será que vale investir em uma carreira de juiz de futebol ou as quatro linhas serão dominadas de vez pelos Videos Assistant Referee (VAR), vulgo, árbitros de vídeos? E o que dizer dos produtores de conteúdo? Terão destinos parecidos com os datilógrafos e arrumadores de pinos de boliche?
Sem crises existenciais! A culpa não é das estrelas, tampouco das tecnologias. Se elas estão tirando algumas vagas de emprego de um lado, estão criando outras mais significativas do outro.
Então neste post, vamos falar do futuro da produção de conteúdo com uma vibe mais Lulu Santos, vendo um novo começo de Era, de gente fina, elegante e sincera.
Ah, e se a trilha sonora está parecendo um pouco antiga, não se preocupe, o conteúdo está bem atualizado. Confere aí!
Automação de processos, inteligência artificial, Big Data e outras tantas tecnologias, como mencionado no início desse post, têm nos engolido de uma maneira incrível.
É inegável que nos beneficiamos delas. Quem já passou longas horas esperando um atendimento no call center sabe o quanto os serviços de autoatendimento são salvadores, assim como tem acontecido nos bancos com a digitalização das agências. É, literalmente, dispensável perder tempo em filas, graças à tecnologia.
Mas, quem é que está por trás de sua programação? E, quem faz sua interface com o cliente ficar mais interessante? Ou ainda, quem te convence de que ela é confiável e boa para você? Essas perguntas podem ser respondidas da mesma forma: os profissionais do futuro.
É como se a tecnologia estive no centro do universo web, e, em torno dela, profissões e atividades surgissem para extrair o melhor dela. Nessas ramificações, algumas funções se destacam mais. Veja algumas delas a seguir!
Obviamente, esse é um resumo e não deve, necessariamente, excluir nenhuma outra atividade. Porém, tais áreas e profissões, certamente, estarão em alta.
Avaliando essas novas tendências do mercado profissional, fica claro que não é preciso temer a chegada das novas tecnologias, mas se adaptar-se a elas é crucial. Isso pode ser considerado uma habilidade ou postura profissional.
Para se dar bem no mercado da produção de conteúdo para a web no futuro, no entanto, é preciso ir além e colocar um pouco mais de emoção e de conexão em sua concepção e gestão.
Aqui está a prova mais concreta de que o futuro é dos humanos, e não das máquinas. Para se dar bem na produção de conteúdo, é preciso pensar na experiência de leitura da persona, e isso ficará cada vez mais desafiador. Sabe por que? Economia da atenção!
Com tanto conteúdo rico gerado na internet, o freelancer terá que destacar suas produções. Nada de fazer mais do mesmo, focando apenas nas estratégias para ranqueamento nos mecanismos de buscas. É qualidade e profundidade de informações na veia — ou, mais precisamente, nas linhas. Algumas coisas para se ter em mente:
É possível escrever conteúdos relevantes sobre qualquer assunto, mas, sem um direcionamento, será um esforço em vão. Os freelancers de redação web precisarão ter um relacionamento muito sério com os dados de um projeto.
Se possível, conhecer até o mapa astral da persona dos projetos em que for escrever, os objetivos do negócio, seus pontos fortes e fracos.
Com uma verdadeira análise SWOT (forças, fraquezas, oportunidades e ameaças), o planejamento de pautas, escolha de palavras-chave, construção de hiperlinks, call to actions e demais itens da estrutura de um texto terão um propósito bem-definido.
A análise histórica e do Big Data também permitirá que a personalização dos conteúdos seja ainda mais intensificada. Se tais recursos eram mantidos nos níveis gerenciais e, principalmente, para as tomadas de decisão, agora farão parte da rotina de todos os setores e profissionais, inclusive dos criadores e redatores.
Ok, e como avaliar se tais propósitos estão sendo honrados? Com o acompanhamento de métricas e indicadores de performances. Não que os KPIs do marketing de conteúdo sejam novidade, mas eles serão cada vez mais explorados na gestão do posts e na estrutura das matérias.
A Gig economy, ou também chamada de mercado sob demanda, é e continuará sendo o terreno mais fértil para os geradores de conteúdo. Nela, as oportunidades ficarão cada vez mais presentes — e a empolgação de algumas empresas em relação à contratação de profissionais altamente capacitados só corrobora com essa projeção.
A redação web evolui conforme a demanda das empresas que investem em inbound marketing, assim como as oportunidades para freelancers. A Content Trends 2018 não nos deixa mentir:
A pesquisa toda mostra que não faltarão interessados e investimentos na estratégia, e a consequência natural disso é que empresas como a Rock Content aumentem cada vez mais as possibilidades de executar tais serviços na modalidade freelancer.
No início da jornada com freelancers, a Rock Content disponibilizava tarefas de redação; depois, de revisão. Mais para frente, vieram as diagramações e o planejamento de pautas.
Hoje, além da infinidade de temas de redação e das categorias já mencionadas, também existem as possibilidades de:
É claro que a tecnologia e a automação precisariam fazer parte dessa lista, não é mesmo? E ela vem em forma do envio de e-mails personalizados e gerenciados por métricas de performance. Ou seja, o freelancer deve juntar aqui suas habilidades de escrita com aquele amor pelos KPIs que já mencionamos.
As mídias sociais também são um ótimo terreno para explorar oportunidades, aliás, tem um curso sobre gestão delas lá na Rock University que super vale a pena investir.
As redes sociais concentram diferentes públicos e são terrenos que permitem trabalhar estratégias de marketing fundamentadas em dados, com custos mais interessantes e ótimos resultados. Ou seja, as empresas vão mirar cada vez mais nessa possibilidade, e quem for fera da gestão delas terá clientela garantida.
A produção de vídeos também é outra tendência que ficará cada vez mais forte no futuro da produção de conteúdo. Eles transmitem facilmente as informações de uma empresa, fazem com que seus potenciais clientes recordem os valores de sua marca e são facilmente acessados em qualquer dispositivo.
Aliás, essa acessibilidade é ainda mais presente nos smartphones, e, não por acaso, muitos conteúdos estão sendo produzidos verticalmente, ou seja, na forma natural das pessoas utilizarem seus celulares.
Os vídeos poderão, por exemplo, fazerem parte de um conteúdo diferenciado ou serem produzidos e compartilhados nas redes sociais.
Eles são tão estratégicos que até mesmo nosso amigo Mark, aquele cara que é dono do Facebook, não quis ficar por fora e criou o canal de vídeos para o Instagram, não é mesmo?
Cursos online, que são uma modalidade de vídeos, também terão espaço garantido no futuro e serão uma boa oportunidade a ser trabalhada. Algumas plataformas de ensino oferecem a estrutura e o apoio tecnológico completo para quem quer criar um conteúdo de instrução e vender.
É uma modalidade de renda passiva, ou seja, uma vez criado, pode ser comercializado enquanto seu conteúdo estiver atualizado e relevante, sem que o freelancer precise estar “ao vivo” para ministrá-lo.
A autoridade e o conhecimento do freelancer são diferenciais para avaliar as necessidades do seu cliente? Nesse caso, ele também pode oferecer consultorias online para seus clientes.
Com ferramentas de conferência online, freelancers especialistas podem oferecer consultorias a distância, aconselhar seus clientes e criar estratégias personalizadas.
Todas essas possibilidades e outras que não foram citadas no post podem gerar uma boa renda, permitir que o freelancer tenha uma vida de nômade digital ou faça seus horários de trabalho como achar mais conveniente. Mas, um detalhe é importante: a regularização dos ganhos.
A formalização como Micro Empreendedor Individual (MEI) ou classificação similar é essencial para fechar contratos com alguns clientes e empresas, além de garantir que a carga tributária seja bem menos agressiva do que aquela convencionada para grandes negócios.
A gig economy e as profissões de criação de conteúdo te parecem interessantes? Você pode se preparar para elas fazendo os diversos cursos da Rock University, alguns deles 100% gratuitos.
Até para isso vai ter uma trilha sonora das antigas: saudações a quem tem coragem, aos que tão aqui pra qualquer viagem. Barão Vermelho poderia fazer fácil o hino dos freelancers, aliás.
Não que seja assustador ou necessário ter muita coragem para viver na Gig Economy, mas o futuro da produção de conteúdo é farto, e certamente, haverá muitas viagens para se apostar.
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