Por Luiza Drubscky
Gerente de Marketing na Rock Content.
Publicado em 03/02/2018. | Atualizado em 20/05/2020
Os erros de português podem minar a autoridade de um texto da web. Analisamos centenas de textos aqui na Rock Content e listamos os erros gramaticais mais comuns para que você possa evitá-los. Confira a nossa lista!
Às vezes você tem a sensação de que a língua portuguesa só existe para “trollar” quem tenta usá-la? De que não importa o quanto você se dedique, procure ficar por dentro de todas as exceções das regras gramaticais e passe seu texto em trinta corretores ortográficos diferentes, ela sempre vai conseguir pegá-lo em uma armadilha?
Então temos três motivos para ajudá-lo a ficar mais tranquilo.
Primeiro: pode relaxar, porque a não ser que seja Guimarães Rosa (o que, no caso, implicaria que você voltou dos mortos só para ler este post — que honra!), você não é o único.
Segundo: nós temos a solução para o seu problema. E, como esse problema não é nada fácil de resolver, criamos uma explicação simples e bastante gráfica que irá te ajudar a se preparar na prevenção de erros de português! Confira:
Terceiro: já disse que temos a solução para todos os seus problemas? Ok, talvez não para todos, mas pelo menos para 102 deles. Quer ver? Prenda a respiração e conte com a gente!
Por que “gêmeos do mal”, com “L”? É que “mau” com “U” é um adjetivo, enquanto “mal” pode ser advérbio ou substantivo. Olha só:
Quer uma dica? “Mal” é o contrário de “bem” e “mau” o de “bom”, ou seja, “bem” pode ser usado nas mesmas situações em que se usa “mal”, e “bom” naquelas em que você colocaria “mau”. Assim:
Mais uma da série advérbios versus adjetivos, a diferença entre esses dois é que “independente” pode ser uma qualidade ou um estado (isto é, um adjetivo), enquanto “independentemente” é um advérbio de modo, que quer dizer a mesma coisa que “de forma independente”. Confira os exemplos e entenda melhor:
A palavra “princípio” pode se referir tanto a ideologias e valores como ao começo de alguma coisa, certo? Pois, a chave para a diferença entre essas duas expressões está justamente aí: com “a” ela tem sentido de início, e com “em” de valor ou essência. Espie:
Um é um verbo, o outro uma preposição, mas por causa da pronúncia idêntica, é fácil se embananar na hora de escrevê-los, não é? A dificuldade aumenta quando “há” (que, para quem não se lembra, é do verbo “haver”) é usado para indicar o tempo passado, se confundindo com a preposição “a”, que só marca uma distância (temporal ou espacial). Fica assim:
Outro irmão do mal de “haver” é a expressão “a ver”. Apesar de soarem iguaizinhas, as duas palavras, na realidade, não têm nada em comum: a primeira é um verbo, mas a segunda indica uma afinidade (ou não) entre duas coisas. Confira:
Sim, há ainda mais uma forma de fazer confusão com o verbo “haver” (haja paciência, não é?!), mas não precisa desistir de usá-lo para sempre, não! Na verdade, é bem fácil distingui-lo de “aja”, do verbo “agir”: é só ver se dá para trocar por “existir”. Veja só:
Os dois são verbos, mas se o primeiro (com um “e” só) é de “vir”, o segundo (com dois) é conjugação de “ver”. Entenda:
Junto ou separado? A resposta é simples: se for o mesmo que “nós”, é separado; se for a profissão (tipo 007), é junto. Fique de olho:
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“Acerca de” é o mesmo que “sobre” ou “a respeito de”. Já “cerca de” vem da expressão em latim circa, podendo significar tanto “perto de”, quanto o velho e bom “mais ou menos”. Veja só:
Enquanto “detrás” e “atrás” podem ser usados como sinônimos, “de trás”, separado, aparece quando é necessário empregar a preposição “de”. Confuso? É só pensar assim: se a pergunta for só “onde”, responda com “atrás” ou “detrás”. Agora, se for “de onde”, o certo vai ser “de trás”. Fica desse jeito:
“Aparte” pode ser o imperativo do verbo “apartar” (que quer dizer separar ou desviar) ou um substantivo masculino (que significa um comentário isolado, como se fosse um parêntese em um discurso). Já “à parte” é aquilo que já está ou vai ser separado. Veja se entende melhor com os exemplos:
A dica aqui é tentar substituir a expressão pela palavra “certamente”. Se funcionar, use “decerto” junto. Se não, é “de certo” separado. Desse jeito:
Eles são parecidos, mas o significado não é o mesmo. “Propício” indica que uma situação pode favorecer alguma outra coisa, mas não necessariamente que há uma tendência, como indica “propenso”. Basicamente, é o seguinte:
“Se não” separado aparece em frases em que você poderia inserir alguma coisa entre o “se” e o “não”. Já “senão” junto pode aparecer como substantivo ou no sentido de “mas sim”, “do contrário” e “exceto”, sem que você possa separar os dois elementos. Teste nessas frases e entenda:
“Afim” junto vem de afinidade, enquanto “a fim” é a preposição “a” ligada ao “fim” no sentido de finalidade. Para saber qual dos dois usar, então, é só parar para pensar qual dessas duas ideias você está tentando passar. Veja:
Mais um parzinho fácil de distinguir: “perda” é substantivo, enquanto “perca” é verbo. Ou seja: se puder colocar artigo antes (“a perda” ou “uma perda”) é com “d”. Sacou? Então confira:
“Discriminação”, com “i”, é separar as coisas, e por vezes tratar as pessoas ou questões de forma desigual por causa de algum preconceito. Já “descriminar” é tirar a culpa de um crime (daí o prefixo “des”, de negação, como em “descolorir”, por exemplo). Acompanhe:
Por falar em descriminar, um de seus sinônimos que também gera alguma confusão é “absolver”, que quer dizer tirar a culpa, perdoar, etc. Diferentemente de absorver, que é fazer desaparecer um líquido (pensou em fraldas?) ou assimilar algo. É simples:
Pense em trigêmeos, mas com dois dos irmãos sendo iguaizinhos e um deles bem diferente. A ovelha negra é “ao invés de”, que só serve para contrastar ideias opostas (tipo alto e baixo, frio e quente, etc.). Os outros dois contrastam coisas diferentes, mas que não se excluem mutuamente (como manga e melancia, azul ou branco, etc.). Repare nos exemplos:
Se “na medida em que” tem sentido de causa e pode ser trocada por “porque” ou “visto que”, sua expressão gêmea, “à medida que”, indica uma progressãoproporcional. Veja como:
Parece mesmo bobagem, mas trocar o “a” e o “de” de lugar em torno da palavra “encontro” pode, sim, fazer toda a diferença! Isso porque “de encontro a” é algonegativo, que indica uma oposição. Já “ao encontro de” é positivo, é mostra a afinidade entre duas coisas. Fica assim:
Parece pegadinha, mas não é: com “g”, “viagem” é substantivo, enquanto com “j” é verbo. O truque, então, é checar se dá para usar artigo (“a” ou “uma”): se der, acerte com o “g”. Confira:
Com “ç”, “seção” tem sempre a ver com uma divisão ou subdivisão. Já com “ss”, se refere a um evento que dura um tempo determinado (como no cinema, uma reunião, assembleia, consulta médica, etc.). Olha só:
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O “cumprimento”, com “u”, é a saudação, o aperto de mãos, etc., além do substantivo do verbo “cumprir” (como o cumprimento ou descumprimento da promessa). Já o “comprimento”, com “o”, é a medida. Fica assim:
“Descrição” vem de “descrever”, enquanto “discrição” é de “discreto”. Não é difícil diferenciar esses dois, veja só:
Todo mundo sabe o que “hora” quer dizer, certo? A dúvida, então, se concentra geralmente mais no caso de “ora” sem “h”, que além de fazer parte de algumas expressões fixas, pode significar “agora” e “além disso”. Confira:
“Taxar” está relacionado a taxas, tarifas, pagamentos, etc. Por outro lado, “tachar” é atribuir qualidades negativas a alguém ou, ainda, censurar algo, colocando uma tacha (como aqui). Veja:
“Meia”, com “a”, só pode ser duas coisas: a metade ou a meia que calçamos antes dos sapatos (além do número 6, numa redução de “meia dúzia”). Já “meio” pode ser, além de metade, um advérbio, significando algo como mais ou menos. Assim, podemos dizer:
“Eminente” é algo excelente, importante, superior. Já “iminente” é algo imediato, que está por acontecer em breve. Entenda:
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Decorou que “em cima” se escreve separado? Ótimo, mas não confunda com “acima” (e “abaixo”!), que é uma palavra só, ok?
Talvez por causa da relação desses dois termos com o inglês know, tem acontecido por aí de se usá-las de maneira intercambiável, principalmente na web. No entanto, “saber” e “conhecer”, pelo menos em português, não são exatamente sinônimos, não! Afinal, nem sempre é preciso conhecer alguma coisa (no sentido de compreendê-la mais a fundo) para saber sobre ela (no sentido de estar ciente). Veja alguns exemplos em que não dá para trocar um pelo outro:
De longe essas três palavrinhas parecem mesmo muito semelhantes, e até intercambiáveis, não acha? Mas basta uma olhada mais cuidadosa para ver que, na verdade, elas não são assim tão parecidas. Enquanto alguma coisa eficaz deve simplesmente cumprir com o esperado, algo eficiente precisa fazê-lo de forma a gastar a menor quantidade de energia e recursos possível. Já efetivo tem relação apenas com efetivar, isto é, concretizar algo. Sendo assim, podemos afirmar o seguinte:
Fixar um quadro à parede com fita adesiva no lugar de pregos pode ser eficiente, já que é muito mais simples do que furar a parede. Além disso, é efetivo na medida em que realiza o desejo de fixar o quadro. Contudo, essa solução provavelmente não é a mais eficaz, pois não cumprirá com o objetivo de manter o quadro fixado ali por muito tempo, não é?
Esse é outro trio de palavras que parecem intercambiáveis de longe, mas têm suas diferenças de perto. O principal erro, aqui, é trocar “nenhum” por “qualquer” em frases negativas, já que o segundo termo não tem esse sentido. A confusão parece vir de uma tradução ao pé da letra do inglês any. Quanto ao “algum”, ele pode ser usado no sentido negativo quando vem logo depois de um substantivo. Fica assim:
Achou que eram sinônimos? Pois bem, em alguns casos, pode ser que algo seja simples e fácil, de modo que essas palavras possam ser substituídas uma pela outra sem problemas. No entanto, seu significado não é bem o mesmo. Para entender melhor, vale pensar em “simples” no sentido de humilde, sem muita ornamentação, singelo. Por outro lado, fácil é aquilo que, mesmo se envolver diversos passos, não demanda muita habilidade. Veja como isso é possível:
Já ficou em dúvida sobre dizer “este ano” ou “esse ano”? Essa realmente é uma questão um pouquinho complicada, mas dá para resumi-la dizendo o seguinte: “este” se refere ao que está perto de quem está falando, ao tempo presente e ao que queremos dizer a seguir. Já “esse” faz justamente o contrário: se refere ao que está longe de quem fala, ao tempo futuro ou passado, e ao que já dissemos antes. Confira três exemplos em que esse contraste fica evidente:
Entendeu agora? Então vale lembrar que a mesma regrinha se aplica ao par “isto” e “isso”.
A maioria das pessoas conhece a regrinha que diz que “por que” separado é para a pergunta, e “porque” junto é para a resposta, certo? Mas nem sempre ela funciona, já que às vezes a gente acaba precisando usar o “por que” separado em frases com ponto final também, sabia? Isso acontece quando ele pode ser substituído por “por que razão” (ou algo com o mesmo sentido), mas não por “pois”. Confira:
Passemos ao próximo nível dos porquês: quando tem acento e quando não tem? Separado, “por que” aparece com acento quando está no final da frase. Já “porquê”, junto e com acento, é um substantivo, podendo ser usado com artigo (“o porquê”). Quer ver?
Sim, lá vem o tal “haver” de novo, mas prometemos que é sua última aparição neste post! O erro, aqui, é colocar o verbo no plural quando está sendo usado no sentido de existir. É que, nesse caso, ele faz uma oração sem sujeito, não devendo, portanto, concordar com a coisa que existe ou deixa de existir. Quando usado como auxiliar, no entanto (isto é, quando aparece junto com outro verbo e pode ser substituído pelo auxiliar “ter”), o plural está liberado. Veja só:
Lembra-se de quando falamos da diferença entre “há” e “a” e vimos que o “há” é usado para marcar uma distância em relação ao passado? Pois é exatamente essa função que também exerce o “faz”, e como no caso do “há”, ele também vai ficar nosingular nesse tipo de sentença, mesmo que o tempo que venha depois (como 7 duas ou 2 horas) esteja no plural. Por outro lado, quando usamos “faltar” para marcar uma distância em relação ao futuro, o tempo é sujeito da oração, por isso o verbo vai poder ir para o plural. Complicado? Não se preocupe, é só conferir os exemplos e você vai entender:
Esse erro é bem simples, por isso não é difícil remediá-lo: é só saber que o verbo “ter”, quando conjugado na terceira pessoa do plural (“eles” e “elas”), leva acento circunflexo. Fica assim então:
A mesma regrinha também vale para o verbo “vir”: “ele vem” e “eles vêm”. Só não confunda com “veem” como falamos mais acima, ok?
O caso de “manter” é bem parecido com o de “ter” e “vir”, só que aqui, na terceira pessoa do singular (“ele” e “ela”), o verbo já leva um acento agudo, que vai então apenas se transformar em circunflexo no plural:
O mesmo vale para “contém” e “contêm”!
Trata-se aqui de um erro de regência verbal, isto é, de saber quando um verbo precisa de uma preposição ou não. No caso, é só saber que, quando o verbo é pronominal (“lembrar-se” no lugar de só “lembrar”), precisa vir acompanhado da preposição “de”. Veja como:
O verbo “assistir” pode aparecer com diferentes sentidos (como presenciar algo, ajudar alguém, apoiar uma causa, etc.), mas o problema só acontece quando ele se confunde com o verbo “ver”, referindo-se a coisas como espetáculos, televisão, filmes, e por aí vai. Isso porque, no uso consagrado da língua, o correto é que o objeto seja precedido da preposição “a”, mas na medida em que pode ser trocado por “ver”, ele acaba fugindo dessa regrinha na linguagem oral, e já começa até a ter esse uso sem a preposição adotado na literatura. Mesmo assim, para não correr nenhum risco, a gente recomenda que você escreva assim:
Outro verbo que pode confundir até os mais experientes quando o assunto é a regência é “implicar”. Afinal, ele pode vir acompanhado de nada menos que três preposições diferentes, dependendo do seu sentido na frase. Vamos ver:
Um exemplo de verbo transitivo direto e indireto (que pode vir acompanhado de um objeto com e outro sem preposição), “acarretar” costuma aparecer incorretamente associado à preposição “em”. No entanto, na verdade quem o rege é a preposição “a”, e mesmo assim é opcional adicionar esse segundo objeto indireto. Veja por quê:
A preposição diz tudo: se “onde” é o lugar onde alguma coisa está, “aonde” implica um movimento a algum lugar (como quando usamos “ir” ou “chegar”), e “de onde” demanda a origem de algo. Confira:
Ainda da série do “onde”, é bom aprender a diferenciá-lo de “em que”. Para quem não sabe, “onde” só serve para representar lugares físicos, enquanto “em que” pode ser usado para falar de locais mais abstratos. Isso acontece em situações como as seguintes:
Quando o assunto é regência, mais um errinho daqueles que a gente comete inocentemente, quase sem se dar conta, é se esquecer das preposições na hora de usar o “que”. Quer ver quando isso acontece? Confira se você se lembraria de colocar as preposições marcadas na frase a seguir ou se escreveria apenas “que” no lugar dos termos em negrito:
E aí, você teria acertado?
Outro pronome que costuma ser esquecido em prol do tão eclético “que” é o “cujo”, equivalente a “de que”, “de quem” ou “do qual”. Você sabe quando e como deveria usá-lo nas suas frases? Então confira aqui:
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Tanto “lhe” quanto “o” são pronomes pessoais oblíquos. Porém, enquanto o primeiro serve para substituir objetos indiretos, isto é, que precisam de preposição, o segundo só é usado para os objetos diretos, ou seja, sem preposição. Compare, a seguir, três frases com o verbo “enviar” (que pode ter objeto direto e indireto), e entenda a diferença:
Na linguagem oral, apesar de a gente empregar, na maior parte do Brasil, o “você” para se referir à 2ª pessoa, não é raro misturarmos seu uso com o “te”, dizendo “te encontro mais tarde” a alguém que não tratamos por “tu”, por exemplo, não é verdade? Na escrita, contudo, é bom se lembrar de que o “te” não é o pronome que corresponde ao “você” gramaticalmente, já que “você” é um pronome de tratamento (assim como “senhor” ou “Vossa Excelência”) e, por isso, concorda com a 3ª pessoa no lugar da 2ª. Assim, no lugar de “te” ou “teu”, usamos:
No primeiro exemplo ali em cima, você deve ter reparado que “-o” apareceu em uma forma diferente: “-lo”. Pois acontece que quando “-o” vem ligado depois do verbo (ou seja, em ênclise), ele precisa mudar de forma em dois casos diferentes: depois de verbos que terminariam em “r”, “s” ou “z”, quando se transforma em “-lo”; e depois de verbos que terminam em sons nasais (com “m” ou til), quando vira “-no”. Confira os exemplos:
Última dica sobre “-o” para você ficar totalmente craque no uso desse pronome oblíquo (e suas declinações, claro!): sabia que quando ele aparece com verbos nofuturo do presente (tipo “farei”, “comerei”, etc.) ou no futuro do pretérito (tipo “adoraria”, “faríamos”, etc.) precisa ser colocado no meio do verbo e ainda aparece sempre como “-lo” (e declinações)? Então veja só:
Ninguém tem dúvida na hora de juntar “de” e “ele” em “dele” ou “em” e “ele” em “nele”, certo? Mas nem sempre se deve fazer essa contração! Quando o pronome reto da 3ª pessoa (“ele” e suas declinações) for o sujeito de um verbo no infinitivo, a contração não vai acontecer. É o caso de:
Como aqui no Brasil usamos o “você” com muita frequência, em algumas situações, podem ocorrer ambiguidades em que “dele” e “dela” ajudam a esclarecer a quem determinado elemento se refere. Mesmo assim, quando não há risco de mal-entendido, a regra é usar “seu”. Veja só:
A não ser que existisse algum motivo que levasse o leitor dessas frases a suspeitar que elas fazem referência a sua própria mochila, seus próprios problemas ou seus próprios pertences (e não aos do sujeito) não há razão para trocar “seu” por “dele” ou “dela”, certo?
Parecido com o problema de trocar “lhe” por “o” (e vice-versa), para solucionar a confusão entre “mim”, “me” e “eu”, é preciso parar para descobrir qual é a função desse elemento na oração. Se for sujeito, opte sempre por “eu”; se não houver preposição, use “me”; se houver preposição, “mim” será a resposta certa. Confira:
A expressão está no singular e até tem artigo definido, mas se o que vier depois estiver no plural (como geralmente está), com o que o verbo deve concordar? Nesses casos, a regra é flexível: você pode escolher! Mesmo assim, para evitar mal-entendidos, nosso conselho é preferir manter o singular, optando pela chamadaconcordância gramatical (por oposição à atrativa, que concorda com o elemento mais próximo). Suas frases então vão ficar assim:
Outra dúvida parecida é esta aqui: na hora de concordar um verbo com um sujeito em que há uma porcentagem, em que você deve se basear, no número ou no substantivo? A resposta é que o substantivo sempre vai mandar mais que o número, a não ser que haja um artigo antes da porcentagem ou que o número seja de apenas 1%. Fica assim:
E quando juntamos singular e plural com a expressão “um dos que” (ou “uma das que”), com quem o verbo deve concordar? Com o plural! Veja:
O sujeito indeterminado aparece quando não sabemos quem executa a ação ou, ainda, quando não há necessidade em sabê-lo. Quando isso acontece, há duas opções possíveis para a conjugação do verbo: na 3ª pessoa do plural (eles); ou do singular (ele) com o verbo acompanhado do pronome “-se”. A dúvida, geralmente, aparece mais na segunda opção, mas é só se lembrar que o “-se” vai exigir o verbo no singular, ok? Repare como em todas estas frases o sujeito não é conhecido:
Quando o assunto é a concordância entre um nome e uma cor, é bom saber que nem sempre a vida é tão cor-de-rosa quanto parece. Isso porque enquanto algumas cores são adjetivos, podendo concordar com o nome sem problemas, outras são substantivos, permanecendo invariáveis. Entre as cores variáveis, isto é, que concordam com o nome em gênero e número, estão as seguintes:
As cores invariáveis são aquelas que tiram seu nome de outros substantivos, como rosa, cinza, gelo, açafrão, vinho, ferrugem, etc. Assim, ao empregar essas cores, não há variação, independentemente do número e gênero do nome que elas qualificam:
Além das cores invariáveis e variáveis, outro tipo de palavra costuma deixar qualquer um encucado na hora de fazer a concordância: as cores que formam palavras compostas. Felizmente, a regra é simples: só as cores em que não há nenhum substantivo flexionam, e apenas o segundo termo da palavra faz a concordância. O que acontece, portanto, é o seguinte:
A exceção à regra anterior? Esses dois. Embora sejam compostos exclusivamente por adjetivos, “azul-marinho” e “azul-celeste” permanecem invariáveis em qualquer contexto:
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Ao escrever ou mesmo falar, você tem alguma dúvida sobre quando usar “ao” (como em “vou ao supermercado”)? Então pode ficar tranquilo, porque o “a” com crase nada mais é que a versão feminina de “ao”! Afinal, se “ao” é “a” (a preposição) mais “o” (o artigo), “à” é exatamente a mesma coisa, só que com o artigo feminino.
Ou seja: na dúvida, substitua a palavra (que, claro, tem que ser feminina) que você não sabe se precisa preceder de “à” por um substantivo masculino e confira se deveria dizer “ao”. Se sim, não tenha medo da crase:
Em geral, não se usa crase antes de nome próprio, no entanto, “à” pode ter que ser empregado antes de nomes de lugar que vêm usualmente acompanhados de artigo feminino, sbaia disso? Veja alguns exemplos e entenda:
Agora que você entendeu a lógica por trás da crase em “à”, saiba que ela também pode aparecer em “aquilo”, “aquele” e “aquela” quando essas palavras precisarem ser precedidas da preposição “a”. Assim, na união dos dois “As” (da preposição e do pronome), surge de novo a crase:
Para quem não sabe, palavras proparoxítonas são aquelas cuja tônica fica na terceira sílaba de uma palavra, contando da direita para a esquerda, isto é, da última para a primeira sílaba. Pois absolutamente todas as palavras assim têm um acento exatamente nessa sílaba, quer ver? Cheque esses exemplos e faça as contas:
Talvez você não se lembre disso, ou talvez não saiba ainda que a regra mudou, mas as palavras paroxítonas (com a tônica na segunda sílaba da direita para a esquerda) com ditongos abertos em “oi” e “ei” perderam o acento que tinham antes do novo Acordo Ortográfico. Assim, se a tônica estiver em “oi” e “ei” e ainda houver alguma sílaba depois disso, não coloque acento:
Entendeu agora por que “ideia” não leva mais acento? Joia! Mas antes que você saia tirando todos os acentos das palavras com “oi” e “ei” que conhece, não se esqueça de que aquela regrinha só vale para as paroxítonas. Palavras oxítonas (com a tônica na última sílaba da palavra) continuam acentuadas, ok? Confira:
Outra novidade trazida pelo Acordo Ortográfico é a perda do trema (sim, “trema” é um substantivo masculino) em palavras como “cinquenta”, “linguiça”, “frequência”, etc. Agora, elas só aparecem em palavras de origem estrangeira e seus derivados: como Dürer e düreriano, por exemplo. Veja só:
Sabe aqueles verbos no infinitivo que perdem a última letra quando vêm antes de “-lo”, como vimos ali em cima? Pois então: depois de serem contraídos, eles sempre levam acento na última sílaba. A exceção são os verbos terminados em “ir” que nãotêm acento no “i” quando conjugados no presente do indicativo na 1ª pessoa do plural (nós). Complicado? Os exemplos vão ajudar você a entender:
Ficou claro? Na dúvida, confira a conjugação em sites como este.
Como última dica sobre acentuação, vale chamar a atenção para duas palavrinhas que costumam gerar certa insegurança em sua ortografia: “álcool” e “alcoólico”. Para não errar, lembre-se de que todas as duas são proparoxítonas, por isso precisam de acento na terceira sílaba contada da direita para a esquerda! Confira:
O vocativo é um termo isolado do resto da oração, que serve para se dirigir ao interlocutor ou chamar a pessoa (ou pessoas) com quem você está falando. E justamente por não ter relação com outras partes da frase, esse elemento precisa vir separado do restante por vírgulas. Veja que diferença faz:
Outro elemento que deve sempre vir isolado por vírgulas em uma oração é o aposto, que serve para inserir uma pequena explicação dentro de um período. Ele é algo dispensável (que, quando retirado, permite que a frase continue fazendo sentido) e pode ser composto por uma palavra só ou mesmo uma oração inteira:
Principalmente ao escrever para a web, as enumerações em bullet points são bastante populares, mas você sabe com que pontuação terminar cada um dos itens? Há duas opções: o ponto final ou o ponto e vírgula. Veja como funciona a primeira:
Na segunda opção, você pode:
Já nas enumerações que acontecem dentro de um mesmo período, ou seja, onde não há bullet points, o ideal é separar cada item apenas por vírgula, unindo os dois últimos por “e”. Nesse caso, não pode haver vírgula entre o último e o penúltimo item, ok? Se precisar acrescentar informações entre um item e outro, use mais vírgulas, parênteses ou travessão (que você pode criar pelo atalho alt + 0151). Confira:
E quando a enumeração termina com o velho e bom “etc.”? Nesse caso, cabe sempre colocar uma vírgula logo antes dessa palavrinha, ok? Além disso, saiba que não é preciso duplicar o ponto final nas frases terminando com “etc.”, não se deve usar reticências após a expressão e, ainda, não se deve colocar “e” antes dela, apenas a vírgula! Veja aqui:
As orações conclusivas são aquelas em que há conjunções ou locuções como “portanto”, “logo”, “assim”, “consequentemente”, “por conseguinte”, “assim sendo”, etc. Em todas elas, é preciso destacar a conclusão por meio de vírgulas, seja logo antes da conjunção (à sua esquerda) ou mesmo depois dela. Quer ver como fica?
“Pois” pode funcionar como conjunção explicativa, quando pode ser substituído por “porque” (junto!), ou como conjunção conclusiva, no sentido de “portanto”, “assim”, etc. No primeiro caso, a vírgula antes da conjunção é opcional, mas no segundo, é obrigatório que o termo venha isolado por vírgulas na oração e ainda apareça logo depois do verbo. Entenda:
As orações adversativas são aquelas em que há um contraste ou uma oposição entre uma frase e outra, marcadas por conjunções como “mas”, “todavia”, “porém”, “entretanto”, etc. Nelas, deve haver uma vírgula (ou ponto final) à esquerda, ou duas vírgulas em torno da conjunção. Confira:
Quando usamos as expressões “mas sim” e “e sim” (assim como “senão” junto), não é obrigatório, mas pode ser interessante precedê-las de vírgula para marcar o contraste entre os dois elementos que você está colocando em oposição. Veja se não concorda:
Elementos explicativos, dentre os quais podemos destacar “isto é”, “ou seja”, “digo”, “vale dizer”, “por assim dizer”, “isto sim”, “a propósito” e “ou melhor”, entre outros, também precisam ficar isolados na oração. Veja só:
Geralmente, essas duas expressões (e “como”, quando usado no mesmo sentido) assumem na frase a mesma função da conjunção “e”, de modo que não se coloca vírgula nem antes nem depois delas. Contudo, quando contribuem para adicionar um sujeito à oração, sem que o verbo seja por ele modificado, vêm entre vírgulas. Fica assim:
Perceba que quando há vírgula, além de o verbo concordar apenas com o primeiro sujeito, a impressão é de que as ações não necessariamente foram realizadas ao mesmo tempo, concorda?
Para finalizar, vamos a um dos maiores pecados quando o assunto é pontuação no português: separar, em uma oração, o sujeito do predicado por vírgula. Embora seja possível inserir elementos entre vírgulas no meio dos dois (como o aposto, vocativo ou as orações explicativas), não se deve colocar uma vírgula entre um e outro, por mais longo que o sujeito seja. Confira:
Todo mundo concorda que “grama” pode se referir tanto ao gramado sempre mais verde dos seus vizinhos quanto ao peso do presunto fatiado que você compra na padaria, certo? Mas o que você talvez não saiba é que, se no primeiro caso a palavra é feminina, no segundo (a medida), ela é masculina, igual quilograma! Observe:
Não é raro que a gente às vezes use, na linguagem oral, alguma forma de enfatizar uma expressão sem que haja alguma mudança real no seu significado. Porém, na hora de escrever, seja para a web ou outro meio de comunicação, evite esse recurso, já que ele pode pegar mal. Confira algumas redundâncias comuns das quais você deve fugir:
Talvez você já esteja por dentro das mudanças que a nova ortografia trouxe para a hifenização de palavras, mas você sabe por que aquelas duas ali são escritas de maneira diferente? A questão é que as regrinhas que mandam nesses dois casos são bem diferentes:
Por falar em hífen, já te aconteceu de ter que passar um substantivo composto para o plural e você não saber se coloca “s” no final dos dois elementos, só do último ou só do primeiro? Pois agora vamos solucionar esse mistério:
Não se desespere! O plural dos adjetivos compostos não é tão complicado quanto o dos substantivos. Nele, a regra é única: só o último elemento flexiona, independentemente de haver hífen ou aglutinação. Dê uma olhada:
O pronome “qual” traz problemas para muita gente, principalmente por vir sempre precedido por preposição (pelo qual, do qual, no qual) ou por artigo (o qual). Uma dica interessante é contar o número de sílabas da preposição: se forem duas ou mais, usa-se “qual”, e não “quem” ou “que”. Por exemplo:
Há uma dica simples para nunca mais errar a conjugação dos verbos irregulares. Existem apenas quatro deles: mediar, ansiar, incendiar e odiar. Portanto, basta compará-las com o verbo “odiar”. Por exemplo:
“Vou buscar meus direitos através dos meios jurídicos”: essa frase está incorreta, e você provavelmente já ouviu alguém utilizar esse termo de maneira errônea. Isso porque “através” explicita a ideia de atravessar. Por exemplo:
Essa é fácil: a expressão “ao meu ver” simplesmente não existe. Simples, né?
Essa frase é redundante. Há duas maneiras corretas para relatar eventos do passado:
Ambos os verbos, muitas vezes, são utilizados com semântica oposta, fazendo deste um erro muito cometido. O termo “ratificar” implica confirmação, comprovação. Já “retificar” significa corrigir.
Muitas pessoas confundem esses termos, já que suas grafias são muito semelhantes. “Mas” é uma conjunção adversativa, e pode ser substituído por “porém”. “Mais”, por sua vez, é um advérbio de intensidade.
Embora sejam palavras foneticamente semelhantes, há diferenças em sua utilização. “Trás” é sinônimo de parte posterior, enquanto “traz” é a conjugação do verbo “trazer”.
“Para eu” deve ser utilizado quando o sujeito for seguido de qualquer verbo no infinitivo, indicando uma ação. Já “para mim” é um pronome pessoal oblíquo, e sempre precedido de preposição. Ou seja, como complemento de uma oração.
Outro erro de português muito comum se refere aos dois termos acima. Ambos existem, mas enquanto o primeiro vem do verbo “encimar”, o segundo significa que algo está em um lugar mais alto que o outro.
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Ufa! Você deve ter percebido que a língua portuguesa é complexa, mas isso nos traz também uma grande variedade de recursos. Não é por menos que a nossa literatura é tão recomendada ao redor do mundo, não é mesmo?
Mas com tantas variações e regras, é difícil fixar tanto conteúdo. E ninguém gosta de andar por aí com uma gramática no bolso.
Por isso, a seguir, confira algumas dicas essenciais para facilitar o seu aprendizado e se tornar um verdadeiro professor Pasquale sem ter que apelar para a decoreba e, é claro, vencer todos os jogos de adedanha de agora em diante!
Como dito, o estudo da língua portuguesa não é algo que você pode aprender da noite para o dia. Isso, certamente, exige tempo e dedicação, por outro lado traz benefícios a longo prazo.
Depois de fixar o conteúdo, seus textos ficarão melhores, você falará melhor com parceiros de negócios e poderá impressionar as pessoas com o seu conhecimento.
Mas tenha calma! Não tente abraçar o mundo com as pernas. A recomendação aqui é estudar uma parte de cada vez, dando um tempo para que o cérebro seja capaz de processar as informações adquiridas.
Uma boa ideia é começar pelo estudo das classes gramaticais. Adjetivos, interjeições, advérbios, conjunções, preposições, artigos, verbos… Pois é, são muitas as classificações, mas elas são a base da norma culta. Portanto, devem ser o primeiro passo.
Depois disso, você deve partir para um aprendizado mais aprofundado, como fonologia e estruturação de palavras. A partir disso, será capaz de compreender melhor a classificação das palavras em orações, assim como seus elementos, como objeto direto, indireto, sujeito, adjunto adverbial, adnominal, entre outros.
Por fim, temos a temida gramática. Pontuação, acentuação e outras regrinhas mais específicas. Além, é claro, da regência, concordância, figuras de linguagem e expressões idiomáticas.
Muitas pessoas, ao terem alguma dúvida, recorrem ao dicionário ou ao Google para saná-las. Mas não adianta tapar o sol com a peneira. É preciso ir a fundo e compreender o porquê da dissemelhança entre as palavras.
Nosso idioma possui diversas palavras parecidas e, às vezes, até mesmo fonemas idênticos. A elas, chamamos parônimos, e podem causar uma tempestade na mente de qualquer pessoa que tente entender a língua portuguesa.
Você provavelmente já se deparou com confusões na utilização de trás ou traz, comprimento ou cumprimento, tráfego e tráfico, assento e acento ou cauda e calda, não é verdade?
Então quando essas dúvidas surgirem, dê um passo adiante. Vá mais a fundo e descubra os motivos pelos quais elas possuem uma escrita diferente. Certamente, será muito mais fácil fixá-las ao saber as razões da diferenciação.
Que atire a primeira pedra quem nunca leu um texto chatíssimo obrigatório para passar em uma matéria escolar. Pois é, isso acontece muito. Ler não significa que você compreenderá o material e, portanto, pode ser uma perda de tempo. É preciso interpretar.
Esse é um dos melhores meios para fixar o conteúdo na cuca, além de trazer melhoras significantes para a comunicação. Nem só de regras são compostas a escrita e a fala.
Um dos recursos mais valiosos para qualquer interlocutor são as figuras de linguagem. É preciso ter cuidado ao usar a ironia em um texto, por exemplo. Sua utilização pode ter o efeito reverso e o processo de comunicação não atingirá seu objetivo.
Mas existem outras: metáfora, comparação, metonímia, paradoxo, antítese, prosopopéia, hipérbole, eufemismo, elipse, zeugma, polissíndeto, pleonasmo, assíndeto, anáfora, onomatopeia, gradação, sinestesia e aliteração. Cada uma delas possui uma função e podem enriquecer (ou empobrecer, quando utilizadas de maneira errônea) a sua mensagem.
“Ler é o melhor remédio para a mente”. Você provavelmente já se deparou com essa frase em algum lugar. Ela é totalmente verídica, pois estimula a criatividade e alimenta o conhecimento do indivíduo.
Nos dias atuais, com o advento da internet e serviços cada vez mais velozes de banda larga, esse hábito acabou se tornando mais raro. Há muito conteúdo visual e sonoro em produção, e os artigos são lidos de maneira escaneável, selecionando as partes mais importantes.
Pense bem: qual foi a última vez que você sentiu prazer ao ler algo? Tanto a literatura quanto a leitura técnica podem ser extremamente valiosas para o desenvolvimento pessoal. Não apenas as ideias, mas a maneira como as palavras e orações são construídas e utilizadas.
Tenha calma. O mundo pode correr, mas você não precisa fazer o mesmo. Separe alguns momentos do seu dia para ler sobre o que gosta e aproveite o momento. Ao mesmo tempo, desenvolva seu raciocínio e questione as razões pelas quais o autor utilizou determinados termos e estruturas.
Agora você já entendeu a importância da leitura, mas existe outro ponto a ser tratado: a escrita. Praticá-la é mais do que necessário para não cometer erros e desenvolver um senso autocrítico sobre o que você redige.
Comece pelo que gosta. Um diário pessoal pode ajudá-lo com isso. E, sim, é recomendado que você compartilhe os seus textos. Assim, é possível aprender com os erros e ainda coletar um feedback dos leitores.
Você pode criar um blog e apenas divulgar suas ideias por aí ou até mesmo monetizá-lo. Plataformas como o Medium, o WordPress e o Blogger são superfáceis de administrar e não exigem investimento financeiro.
Mas é claro, existem outros locais específicos para compartilhamento de conteúdo textual. O Wattpad é uma comunidade de livros extremamente intuitiva, onde é possível criar ebooks e compartilhá-los na rede. Na Amazon, Kobo e Livrorama, é possível, inclusive, realizar a venda do seu livro.
Essa é uma dica funcional. Antigamente, para esclarecer dúvidas, era necessário consultar um livro grosso de gramática ou um dicionário. Atualmente, as coisas funcionam diferente. Com uma vasta quantidade de aplicativos sendo criados, há alternativas à distância de um clique para auxiliar nessa tarefa. Veja alguns deles:
E aí, leitor, chegou até o final do post ou se perdeu no meio do caminho? Independentemente de você ter absorvido todas essas regrinhas, salve este link nos seus favoritos para consultar sempre que preciso.
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