Por Lauro Lam
Jornalista, freelancer ful-time e praticante de esportes radicais.
Publicado em 11/01/2021. | Atualizado em 07/01/2021
Quem tem uma conta PJ digital economiza, otimiza o tempo e ainda faz uma correta organização financeira, requisitos essenciais para seu sucesso como freelancer.
Quem vive de freelancer sabe que a rotina muitas vezes dá reviravoltas e necessita de um planejamento financeiro ímpar para evitar contratempos indigestos. Nesse sentido, optar por uma conta PJ digital é uma boa opção para se livrar das altas taxas de juros e demais cobranças dos bancos tradicionais.
De olho em sua organização financeira e em uma vida menos burocrática, elaboramos este post com informações bem apuradas sobre sete contas digitais que merecem a sua atenção. Vem com a gente!
Pessoa Jurídica é quem abre uma empresa individual e pode emitir notas fiscais. Inclusive, isso faz parte da realidade dos microempreendedores individuais (MEI).
Ao ter um CNPJ, o profissional também conta com a possibilidade de abrir contas PJ, tendo à disposição serviços extras, como a emissão de boleto de cobrança.
Trata-se de uma alternativa para você gerenciar com mais qualidade as suas produções, podendo realizar tudo pela internet. Ou seja, o tempo é otimizado e ocorre ainda um aumento da produtividade, sem falar na redução dos custos.
No entanto, existem várias opções de contas PJ digitais no mercado financeiro. Isso porque, desde 2018, houve a liberação dessa alternativa voltada a Pessoas Jurídicas, por meio da Resolução 4.697 do Banco Central.
Para você fazer a escolha certa, selecionamos sete opções. Confira!
A Conta Simples é uma solução focada em pequenas e médias empresas, startups, e-commerces e empreendedores individuais
A empresa não cobra mensalidades e as tarifas que cobra para serviços menores são baixas e você pode revisá-las aqui.
O maior diferencial da Conta Simples é a possibilidade de ter vários cartões físicos ou virtuais e poder definir limites diferentes de gastos para cada um deles, possibilitando uma gestão mais eficiente das despesas.
A fintech oferece a conta PJ digital somente para quem já é cliente, seja do cartão de crédito ou da conta pessoal.
Sem burocracia, ela não tem cobranças de tarifas nem taxas para depósito de boletos ou transferências via TED.
No entanto, o Nubank cobra uma taxa para quem realizar saques nos bancos 24h, no valor de R$ 6,50 para cada retirada.
Com boa tecnologia de segurança dos dados, o Banco Inter atende com qualidade tanto profissionais liberais quanto grandes empresas. A instituição também tem como critério para a abertura da conta PJ digital a existência de uma conta física.
No Inter, não há mensalidade, e você poderá realizar até 100 transferências por TED gratuitamente por mês, sendo esse um dos principais atrativos.
A conta pode ser acessada pelo internet banking ou app, com folha de pagamento automática, recebimento via QR Code gratuito e ainda convênio com algumas bandeiras de cartão de crédito.
Esse é um banco exclusivo para quem é MEI, com conta digital específica. Como a maior parte dos freelancers faz parte dessa realidade, pode ser uma boa opção.
O C6 oferece cartão de crédito sem anuidade, saques ilimitados e 100 transferências TEDs por mês. Além disso, destacam-se ainda os investimentos em CDB e depósito por boleto.
Quem viaja muito para atender clientes ou para cobrir eventos também conta com um recurso exclusivo: o C6 Taggy, uma espécie de Sem Parar para evitar filas em pedágios, com débito em conta.
No entanto, o banco cobra algumas taxas, tais como R$ 10 por saque com cartão de crédito, 4% + IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) nas compras internacionais, R$ 5 por extrato após dois gratuitos e R$ 10 pela segunda via do cartão.
O Neon Pejota é mais uma opção para quem é MEI e precisa dar conta das finanças, seja em épocas de crise ou de abundância. Mas o banco também atende pequenas e médias empresas.
A conta PJ não tem mensalidade, e é possível realizar pagamentos online, emitir boletos e também fazer transações com cartões empresariais.
Tanto o cartão de crédito quanto o de débito virtual não possuem tarifas. Entretanto, saques em redes 24h custam R$ 6,90 cada e há a cobrança de R$ 2,90 pela emissão de boletos. As compras internacionais têm taxa de 4% + IOF.
Uma das grandes desvantagens do Neon Pejota é que a instituição cobra R$ 3,50 por TED realizada, aspecto que pode ser ruim para quem necessita realizar constantes pagamentos.
Apesar de a conta PJ digital ser voltada a profissionais liberais e MEIs, o banco Original oferece apenas 5 TEDs e 6 saques gratuitos por mês. Outra gratuidade é uma maquininha Cielo.
Além disso, também é necessário possuir uma conta física para abrir uma PJ no Original. Inclusive, há tarifas que variam de R$ 19,90 a R$ 49,90 por mês.
A vantagem é a integração das contas física e jurídica em um serviço intitulado “Conta Pessoa Única”.
Sendo 100% digital, após anos de experiência com o Banco Bonsucesso, o BS2 vem obtendo êxito no segmento, inclusive nas campanhas de marketing.
Existem pequenas tarifas cobradas somente por serviços executados e R$ 2,47 por boleto compensado. A desvantagem é a cobrança de R$ 3,50 por transferência TED. Já as demais transações são gratuitas e ilimitadas.
Diante das sete opções descritas ao longo deste post, analise criteriosamente cada uma delas para escolher a melhor conta PJ digital. Leve em consideração as suas demandas e também as possibilidades de investimentos. No mais, sucesso nos freelas!
E você, quer melhorar a organização financeira em 2021? Então aproveite e baixe agora mesmo a nossa planilha de produtividade e faturamento 2021!
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